segunda-feira, 23 de abril de 2012

Bom Negócio Paraná e Banco do Empreendedor em Apucarana



Criados pela Agência de Fomento Paraná, programas têm parceria municipal e visam beneficiar pequenos e micros empresários por meio de capacitação e financiamento

O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, esteve em Apucarana na sexta-feira (20/04), no Cine Teatro Fênix, onde realizou o lançamento dos programas “Bom Negócio Paraná” e “Banco do Empreendedor” no município. Na mesma ocasião, implantou o Fórum Regional Permanente. Criados pela Agência de Fomento Paraná, os programas têm parceria local com as secretarias da Fazenda e da Indústria, Comércio e Agricultura da Prefeitura de Apucarana, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Observatório Social de Apucarana (OSA), Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e Sebrae Paraná, e visam beneficiar pequenos e micros empresários por meio de capacitação e financiamento.

O “Bom Negócio Paraná” assegura capacitação gerencial e crédito subsidiado e, segundo o Governo do Paraná, tem como meta atingir 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano. As linha de crédito variam de 0,58% a 1,1% ao mês e são ofertadas pelo Banco do Empreendedor da Agência de Fomento. Quanto mais capacitado o empreendedor, mais barato será o juro. Os recursos podem ser aplicados em capital de giro e na realização de obras, reformas, compra de móveis, instalações, montagens e aquisição de máquinas e equipamentos.

Os cursos gratuitos de capacitação gerencial são frutos de parceria com entidades empresariais. Cada curso terá duração de 66 horas cada curso, durante 22 dias nas seguintes áreas: empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica.

Para se habilitar, além da capacitação, o micro ou pequeno empresário deve ter um cadastro sem restrições e pode usar os recursos para abrir um empreendimento ou aumentar o faturamento dos que já existem.
Os empréstimos, que começaram a ser concedidos em fevereiro em cidades que já capacitaram micro e pequenos empresários, variam entre R$ 1 mil até R$ 300 mil. Podem ser aplicados em capital de giro, obras ou na quitação de tributos.

Os pequenos empresários são responsáveis por 99% das empresas do Estado, mais da metade dos empregos com carteira assinada e 20% do PIB. Existem ainda 565 mil trabalhadores informais, que também podem se capacitar e receber empréstimos para a formalização e melhorias de seu negócio.

O Bom Negócio Paraná repete um programa de sucesso criado em Curitiba há seis anos. Neste período, foram certificados 12 mil empreendedores. Há cinco módulos no currículo: Gestão de Negócios, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Pessoas e Gestão Estratégica.

Inscrições
As inscrições para os cursos de capacitação e crédito podem ser feitas na Secretaria da Indústria, Comércio e Agricultura da Prefeitura de Apucarana, pelo 3422-3000.


Governo do Paraná lança programas para empreendedores em Cambé e Apucarana


O Governo do Paraná lança nesta quinta e sexta os programas Bom Negócio Paraná, Banco do Empreendedor e instala os Fóruns Regionais das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná em Cambé e Apucarana. Os eventos fazem parte de uma série de ações para incentivar os pequenos e micro empresários e os empreendedores do interior.

"Vamos movimentar a economia local. Os empresários terão acesso a crédito barato e qualificação com o Bom Negócio Paraná e com o Banco do Empreendedor. Na outra ponta teremos no Fórum um local próprio para trabalharmos e melhorar as políticas públicas para o setor de acordo com as peculiaridades de cada região do Estado", afirma o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.

Os programas são resultados de parcerias entre o Governo do Estado as prefeituras e diversas entidades entre elas o Sebrae, Federação das Indústria do Estado do Paraná (FIEP), Associações Comerciais, Faciap, Agência de Fomento, comerciantes, empresários, empreendedores e lideranças locais e regionais. "Esse trabalho em conjunto é uma das características mais importantes do Governo Beto Richa. Parcerias com o foco no desenvolvimento regional, por meio da geração de emprego e renda", acrescenta Barros.

Programas

O Bom Negócio Paraná assegura capacitação gerencial e crédito subsidiado. A meta é atingir 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano. As linhas de crédito variam de 0,58% a 1,1% ao mês e serão ofertadas pelo Bando do Empreendedor da Agência de Fomento. Quanto mais capacitado o empreendedor, mais barato será o juro.

Os recursos podem ser aplicados em capital de giro e na realização de obras, reformas, compra de móveis, instalações, montagens e aquisição de máquinas e equipamentos.

Já os cursos gratuitos de capacitação gerencial são frutos de parceria com entidades empresariais. Cada curso terá duração de 66 horas cada curso, durante 22 dias nas seguintes áreas: empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica.

O Fórum Estadual Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado do Paraná foi criado para discutir políticas públicas que beneficiem as micro e pequenas empresas. Formado por 32 representantes do governo, entidades de apoio e de representação do segmento de microempresas e empresas de pequeno porte é a instância governamental competente para cuidar dos aspectos não-tributários relativos ao tratamento diferenciado ao setor. O Fórum paranaense é considerado referência nacional e foi utilizado como modelo por outros estados.

Com os lançamentos o Fórum vai se instalar em 18 microrregiões do Estado - de acordo com a divisão da Associação dos Municípios do Paraná (AMP). As novas entidades vão criar canais institucionais de interlocução com representantes locais, fomentando o debate de questões, políticas e empresariais, com o objetivo de criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e competitividade de pequenos negócios.

Os Fóruns Regionais também vão atuar no processo de regulamentação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa nos municípios, principalmente na aplicação dos benefícios previstos na legislação.

Fonte: http://www.jornaluniao.com.br/noticias.php?editoria=¬icia=MTkyNTY=


quarta-feira, 18 de abril de 2012

BOM NEGÓCIO PARANÁ E BANCO DO Empreendedor" chegam a Apucarana.

Esperamos todos os pequenos e micro-empresários de Apucarana nesta sexta-feira (20/04), a partir das 19 horas, no Cine Teatro Fênix, para o lançamento dos programas “Bom Negócio Paraná” e “Banco do Empreendedor” no município. Criados pela Agência de Fomento Paraná, os programas têm parceria das secretarias da Fazenda e da Indústria, Comércio e Agricultura da Prefeitura de Apucarana, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), Observatório Social de Apucarana (OSA), Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e Sebrae Paraná, e visam beneficiar pequenos e micros empresários por meio de capacitação e financiamento. O “Bom Negócio Paraná” assegura capacitação gerencial e crédito subsidiado e, segundo o Governo do Paraná, tem como meta atingir 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano. As linha de crédito variam de 0,58% a 1,1% ao mês e são ofertadas pelo Banco do Empreendedor da Agência de Fomento. Quanto mais capacitado o empreendedor, mais barato será o juro. Os recursos podem ser aplicados em capital de giro e na realização de obras, reformas, compra de móveis, instalações, montagens e aquisição de máquinas e equipamentos. Os cursos gratuitos de capacitação gerencial são frutos de parceria com entidades empresariais. Cada curso terá duração de 66 horas cada curso, durante 22 dias nas seguintes áreas: empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica. Os empréstimos, que começaram a ser concedidos em fevereiro em cidades que já capacitaram micro e pequenos empresários, variam entre R$ 1 mil até R$ 300 mil. Podem ser aplicados em capital de giro, obras ou na quitação de tributos. As inscrições para o evento de lançamento dos programas e também para os cursos de capacitação e crédito podem ser feitas no portal http://www.apucarana.pr.gov.br/  ou na Secretaria da Indústria, Comércio e Agricultura da Prefeitura de Apucarana, pelo 3422-3000.
 
Fonte:  http://www.apucarana.pr.gov.br/ 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Principais notícias na mídia.(Fevereiro e Março)

Mauro Carlos, vai representar Apucarana no 1º Encontro Nacional do OSA


Apucarana presente no I Encontro Nacional dos Observatórios Sociais

O presidente do Observatório Social de Apucarana (OSA), Mauro de Oliveira Carlos, vai representar o município no 1º Encontro Nacional de Observatórios Sociais, que será realizado nesta sexta-feira e sábado (30 e 31), em Curitiba. “Este será um evento importante para o fortalecimento dos observatórios sociais e o controle social”, avalia o presidente. Também estará presente o presidente do Observatório Social do Paraná, Sir Carvalho, que está implantando os trabalhos a nível estadual. Esta iniciativa já vem sendo apontada como um avanço para o controle social no País, pois o Paraná é o primeiro Estado que contará com esta iniciativa.

O encontro será realizado no centro de eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a programação do primeiro dia inclui a apresentação de boas práticas dos Observatórios Sociais (14h40min) e quatro rodadas de debates sobre “Qualidade na Aplicação de Recursos Públicos”, “Educação Fiscal e Indicadores de Gestão” e “Lei Geral da MPE”, além de “Transparência Quadrimestral”. Outras atividades estão programadas para a noite: painel “Cidades Sustentáveis” e “Rede Social de Cidades” (Fundação Avina e convidados), “Agenda para Cultura de Transparência e Integridade”, com a Articulação Brasileira Contra a Corrupção e Impunidade(Abracci), Consocial, com a Controladoria Geral da União(CGU) e Lei Geral da MPE nos Municípios, com o Sebrae.

No sábado, as atividades serão concentradas no período da manhã, com a realização de reunião da Rede OSB – Observatório Social do Brasil de Controle Social, Apresentação das necessidades dos Observatórios Sociais em relação ao Observatório Social do Brasil, Alinhamento das Convergências e Interesses da Rede OSB, bem como a definição de agenda de reuniões e eventos.

O 1º Encontro Nacional de Observatórios Sociais tem por slogan “Indignar-se é importante, mas ter atitude é fundamental”. Algumas autoridades e convidados que já confirmaram presença: Anderson Furlan, juiz federal, presidente da Associação dos Juízes Federais do Paraná; Mauro Munhoz, secretário de Estado do Controle Interno; Fernando Guimarães, presidente do Tribunal de Contas do Paraná; Alzira Ester Angeli, chefe CGU-PR; Luiz Bernardi, superintendente da Receita Federal; Valter Fanini, engenheiro civil representante do CREA-PR; Iara Dorea, Conselho Federal de Contabilidade; Márcio Vasconcelos, Fundação Avina; Cesar Rissete, Sebrae PR; Camilo Turmina, Associação Comercial do Paraná e Maria Helena, do Centro de Memória da FIEP.

http://www.annoticias.com.br/v2/site.php?jsession=2&view=37673


Observatório Social já está sob novo comando em Apucarana

Um dos desafios do OSA é justamente o de fazer com que o maior número possível de empresas participe das licitações
Edison Costa - Tribuna do Norte - Diário do Paraná

O Observatório Social de Apucarana (OSA) realizou, na noite desta terça-feira, uma prestação de contas sobre as atividades desenvolvidas desde a criação, há três anos. O evento reuniu representantes das entidades mantenedoras, lideranças políticas e outros convidados no auditório da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA).

A prestação de contas foi realizada por Júnior Serea, primeiro presidente do OSA. No mesmo evento, Mauro de Oliveira Carlos foi apresentado como novo presidente da entidade. “A cidade está preparada para o controle social, que deve ser um grande divisor de águas no Brasil em termos de gestão pública com mais transparência e responsabilidade”, avaliou Serea.

Segundo ele, nos dois primeiros anos houve amplo trabalho para instalar o OSA e qualificar os voluntários. Somente no último ano a entidade atuou efetivamente. Mesmo assim, acompanhou 139 processos de licitação, dos quais analisou 55, havendo ainda 19 editais desertos (sem concorrentes), 33 editais finalizados, com 8 manifestações do OSA. A estimativa é de que houve uma economia de R$ 1.443.324,16 para os cofres do município. “É preciso deixar claro que essa economia se deve ao trabalho dos pregoeiros, das equipes de licitação e também à presença do controle social, ajudando a dar a maior transparência possível às compras públicas. A diferença foi de 17% em relação ao preço que o poder público municipal estava disposto a pagar pelos produtos e serviços”, afirma Serea.

Ele frisou que um dos desafios do OSA é justamente o de fazer com que o maior número possível de empresas participe das licitações, aumentando a concorrência e reduzindo os preços. Serea destacou o apoio das empresas fundadoras - ACIA, Sicoob, OAB, Fiep, Lions, Rotary, Fap, Fecea, Lojas Maçônicas, Sivale, Assibra, Abrafab’q e Sivana. Também foram apresentadas outras ações do OSA, como o Feirão do Imposto Nacional, ajudando a conscientizar a população sobre a carga tributária que há em cada produto, o empenho, juntamente com a Fecea, para que o município instale o Almoxarifado Central, e o esforço pela implantação do Comitê Gestor da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

Alegando compromissos particulares, Serea repassou o cargo para Mauro de Oliveira Carlos. “Difícil foi começar o que o Serea começou, foi fazer o que ele fez. Agora vai ser muito mais fácil”, disse o novo presidente, prometendo manter o Osa na mesma linha de atuação. Jayme Leonel, presidente da ACIA, Osnei Simões, presidente do Sicoob Aliança, e o vice-prefeito Waldemar Garcia discursaram lembrando a importância do OSA e desejando sucesso ao novo comando da entidade. O presidente da Câmara, Alcides Ramos, também esteve presente. O OSA funciona na sala 302, terceiro andar do Edifício Palácio do Comércio, espaço que é cedido pela ACIA.

Publicado em 08 de Março de 2012, às 10h28min
http://tnonline.com.br/noticias/apucarana/45,122143,08,03,observatorio-social-ja-esta-sob-novo-comando-em-apucarana.shtml


Vereadores reagem a crítica feita pelo presidente do Observatório

Presidente da Câmara frisou que o OSA foi criado com objetivo de acompanhar as licitações e as compras públicas

Alcides Ramos (DEM) afirmou que o presidente do OSA deveria se informar melhor.

Vários vereadores reagiram na sessão ordinária desta segunda-feira (13) ao comentário feito pelo presidente do Observatório Social de Apucarana (OSA), Mauro de Oliveira Carlos, a respeito da conduta dos membros do Legislativo. Em reportagem no jornal Tribuna do Norte, edição de domingo, sobre a forma como a má qualidade do asfalto tem influenciado os vereadores de vários municípios na apresentação de indicações, o presidente o OSA disse que esta não deve ser a função dos vereadores e sim legislar e fiscalizar o Executivo. “É um comentário infeliz e que mostra total desconhecimento. Ele devia se informar melhor sobre como funciona o Poder Legislativo antes de sair por aí dando opiniões”, reagiu o presidente da Câmara, Alcides Ramos Júnior (DEM).

Alcides concorda que são atribuições do vereador legislar e fiscalizar o Executivo, mas disse que essa tarefa vai além. “Se o presidente do Observatório conhecesse a Lei Orgânica que dá nome ao município onde ele mora e o Regimento Interno da nossa Câmara, saberia que apresentar indicações e requerimentos que tratam sobre interesse público é, sim, função do vereador”, acrescentou o presidente. Ele lembra que, como os vereadores, os deputados estaduais, federais e senadores também recorrem a indicações e requerimentos para sugerir ou cobrar ações do governo em setores diversos. “Isso em nada interfere nas demais atribuições do parlamentar, inclusive no seu papel de legislador e fiscalizador. A Câmara pode realizar, através de seu corpo técnico, um curso de capacitação sobre a prática legislativa aos membros do Observatório e outros interessados”, acrescenta Alcides.

O presidente da Câmara frisou que o OSA foi criado com a proposta de acompanhar as licitações e as compras públicas. “Demos todo o apoio, abrimos as portas e nos colocamos à disposição. Só que agora, de maneira mal-educada, tem gente que vai à imprensa querendo ensinar tudo, inclusive como funciona o Legislativo. E, pior, muitas vezes sem saber do que está falando”, alfineta o presidente.

Aldivino Marques da Cruz Neto, o “Val” (PSC), também se mostrou contrariado com a posição do OSA. “É função do vereador apresentar indicação e requerimento sobre a qualidade da pavimentação, sim. Se nós votamos um orçamento, com recurso específico para essas obras, estamos exercendo também o nosso papel fiscalizador ao trazer através de indicações e requerimentos aquilo que é o anseio da população”, afirmou.

Para Val, se há muitas indicações e requerimentos ligados à pavimentação, isso não é culpa do vereador. “É culpa do administrador que, em campanha, promete mundos e fundos e depois não dá conta do recado. Não tem que brigar com a Câmara, tem que ir lá e cobrar de quem prometeu e não fez”, afirmou. Val também cobra do OSA e das demais entidades uma atuação que não fique restrita à mídia. “A Câmara faz prestação mensal de contas. A Prefeitura faz a prestação quadrimestral. Quem não concorda, que venha aí e coloque a sua posição, cara a cara, olho no olho, que é como deve ser”, afirmou Val. Para ele, não basta atacar a Câmara para se melhorar o processo legislativo. “Aqui ninguém foi nomeado. Todos aqui foram eleitos pelo povo e isso precisa ser respeitado”, acrescentou.

Telma Reis (PMDB) disse que a crítica à atuação dos vereadores é injusta e Lucimar Scarpelini (PP) defendeu as indicações e requerimentos como forma legítima de o vereador sugerir e cobrar ações e serviços em favor da população. O assunto também foi comentado pelos vereadores Júnior da Femac (PDT), Luiz Brentan (PSDB), Carmelo Ribeiro (PR) e Marcos Martins (PTC).

http://tnonline.com.br/noticias/politica/4,121444,14,02,vereadores-reagem-a-critica-feita-pelo-presidente-do-observatorio.shtml

21/02/2012 - 14:13

Rogério Ribeiro

Observatório Social e Câmara de Vereadores: lições que devemos aprender I

É incrível como ouvir as verdades pode deixar algumas pessoas irritadas. Digo isso pela reação de alguns vereadores com respeito ao comentário feito pelo presidente do Observatório Social de Apucarana (OSA), instituição a qual faço parte da diretoria. Em seu comentário o presidente afirmou que os vereadores estão pautando suas atuações em indicações.

O que tem de mais alguém afirmar isso?

Para conferir a afirmação fiz um levantamento da atividade parlamentar na Câmara de Vereadores, através do próprio sítio dela e verifiquei que a afirmação do presidente do Observatório Social de Apucarana, Mauro de Oliveira Carlos, é verdadeira.

Conforme podemos verificar na tabela abaixo as indicações foram responsáveis por 83,2% da atividade parlamentar em 2011.

De acordo com o levantamento os requerimentos estão em segundo lugar, com 9,0% seguido das propostas de leis de iniciativa de parlamentares, com 4,5%. Com isso qualquer pessoa pode afirmar, sem medo de ser chamado de mentiroso, de que a atividade parlamentar em Apucarana está concentrada em indicações.

Da mesma forma fui estudar a Lei Orgânica do Município, como indicaram alguns vereadores, e encontrei em seu artigo 17 quais são as competências da Câmara de Vereadores.

http://blogs.tnonline.com.br/economia/posts/227/observatorio-social-e-camara-de-vereadores:-licoes-que-devemos-aprender-i

Realmente, propor indicações é uma das atribuições da Câmara de Vereadores. Mas ela é uma entre 21 competências. Agora vamos analisar como está o cumprimento das demais 20 competências.


Agentes de Desenvolvimento de Apucarana (OSA) participam de Encontro em Brasília

Participaram do Primeiro Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento (ENAD), dias 27, 28 e 29 de março, em Brasília (DF), representando o município de Apucarana, as agentes Gislaine Sincoski (OSA) e Claudinéia O. Moreira(ACIA), no encontro se reuniram prefeitos, secretários, gestores públicos, imprensa, empresários e agentes de desenvolvimento de todo o país, para tratar de assuntos, referente à implementação da Lei Geral Micro e Pequenas Empresas.

O processo de municipalização da Lei Geral depende muito do trabalho desses atores, pois os Agentes de Desenvolvimento auxiliam na efetivação dos dispositivos trazidos pela Lei 123/2006, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento local e, dessa forma, para que o Brasil mantenha sua rota de crescimento forte e sustentável.

O Agente de Desenvolvimento tem suas funções determinadas pela Lei Complementar nº 128/2008 e tem como objetivo auxiliar no processo de implementação e continuidade dos programas e projetos contidos na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Entretanto, o papel do agente e sua influência positiva no município vão muito além das atividades relacionadas à Lei Geral. A expectativa é que o agente desempenhe um papel de coordenação e continuidade das atividades para o desenvolvimento sustentável, juntamente com o poder público municipal e lideranças do setor privado local.

O encontro buscou a disseminação de conhecimentos, de instrumentos e trocas de experiências, visando facilitar o trabalho de articulação dos agentes para a promoção do desenvolvimento econômico territorial, tendo por base, principalmente os pequenos negócios e a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

O evento organizado pela Frente Nacional de Prefeitos, em parceria com o SEBRAE, aconteceu paralelo a realização do I Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável: pequenos negócios, qualidade ambiental urbana e erradicação da miséria. Visando principalmente contribuir com os governos locais na criação de um ambiente favorável para o crescimento dos pequenos negócios.

Assessoria OSA. Gs.



Relatório

Primeiro Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento.

Foi realizado em Brasília (DF) dos dias 27 a 29 de março em o Primeiro Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento (Enad) e paralelo realizado também o Primeiro Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável: pequenos negócios, qualidade ambiental urbana e erradicação da miséria, que também promovido pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), com o apoio do governo federal e do SEBRAE. Os assuntos discutidos foram, os desafios e as perspectivas para o desenvolvimento local no atual cenário de globalização e os instrumentos disponíveis para a implementação da Lei Geral nos municípios. As palestras no geral seguiram uma mesma linha no tocante a importância dos Agentes de Desenvolvimento, estes que dentro da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa exercem a função de importante instrumento para disseminação e troca de experiências com relação às MPEs.
Ocorreu também durante o Encontro o lançamento da Rede Nacional de Agentes de Desenvolvimento. Que segundo Sergio Nunes (diretor de MPEs do Ministério do Desenvolvimento) a Rede vai incentivar que mais agentes de desenvolvimento entrem em ação nos municípios e possibilitará a troca constante de informação. O objetivo primordial da rede é potencializar a atuação dos agentes e incentivar a participação de novos atores no trabalho de desenvolvimento local. Sérgio, pontuou a contribuição dos agentes para o Fórum Permanente da Micro e Pequena Empresa dizendo que eles têm um papel estratégico, que são os responsáveis por mobilizar, nos municípios, (prefeituras, secretarias, entidades) e levar temas de interesse dos pequenos negócios para discussão. Colocou que os agentes são profissionais contratados para articular políticas públicas de desenvolvimento territorial, com prioridade para os pequenos negócios e implantação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. (Lei Complementar 123/06).
O prefeito de Colíder, Celso Banazeski, primeiro município que aprovou a lei municipal que privilegia a participação dos pequenos negócios nas compras governamentais, explicou que a implementação da lei multiplicou a arrecadação municipal em quatro vezes e que para incentivar a participação dos empresários do segmento nas licitações, a prefeitura contou com agentes de desenvolvimento, que atuam na orientação dos empresários.
André Spinola do SEBRAE discursou sobre a necessidade de se manter o dinheiro no município para que a Economia se mantenha ativa, e as MPEs possibilitam isso.
O presidente do SEBRAE, Luiz Barretto, pontuou que os agentes promovem o crescimento econômico, frisando ainda a importância do papel do agente e afirmando que todos devem ser gentes de desenvolvimento, buscando o crescimento pro município, pontuou que foram capacitados mais de dois mil agentes, a fim de buscar sustentabilidade, ambiental, social e nos cinco anos da lei geral o papel dos agentes é desenvolver mecanismos de desenvolvimentos e direitos fundamentais direcionados para as MPEs e MEI e afirmou que a criação da rede é estratégica para a aproximação dos profissionais e a disseminação de conhecimentos da área.
O prefeito João Coser de Vitória disse que a rede é uma ferramenta permanente de conexão entre os agentes, que faz parte de uma agenda em construção voltada para um ambiente legal, favorecido e diferenciado para os pequenos negócios porque é necessário que se aprenda a apoiar as prefeituras e pensar totalmente nos cidadãos e nos municípios.
Ladislau Dowbor, professor da PUC-SP fez o seguinte discurso que o Estado se montou em estruturas de caixas, mas quando se precisaram criar secretarias, ministérios, essas caixas passaram a ser analisadas separadamente não convergindo com o todo, então se criou a figura do especialista, que não é especialista no todo. E o que o Brasil necessita hoje são de pessoas com visão global, que entenda o todo, como cada coisa é operada, como são as políticas, visão ampla e essa visão de amplitude que o agente deve ter.
Luiz Nassif, jornalista da TV Brasil, falou ainda sobre a importância das redes sociais no mundo atual, da necessidade de se acionar os poderes públicos, as universidades e entidades a fim de focar demandas, para desenvolvimento do arranjo produtivo local. E à medida que se monta trabalho em rede e que o utiliza de maneira expressiva há uma melhoria na qualidade dos serviços prestados. Como acontece no caso de muitos empresários, que não utilizam os conhecimentos disponíveis na internet, comparado aos que utilizam esse meio, o que se observa é que o pequeno empresário que utiliza essa ferramenta e a usa para obter informações na sua área, tem um grande avanço em relação aos outros. O maior desafio são diferenças, mas o Brasil mudou sua imagem, e a forma de organização da internet, vem também como meio de auxilio para os empresários. O mundo está sendo ocupado pelas mídias sociais, e a ascensão da Lei geral da MPEs está também no fato da Micro e Pequena ter tido seu espaço na mídia, e essas redes passam a auxiliar no crescimento das MPEs. Declarou ainda que a Lei Geral simplificou a abertura e o funcionamento das micro e pequenas empresas (MPE) e dos empreendedores individuais (EI) - trabalhadores por conta própria com faturamento bruto anual de no máximo R$ 60 mil, a exemplo de cabeleireiras e pedreiros e também abriu espaço para os pequenos negócios nas licitações públicas, incluindo as municipais já que elas têm exclusividade, em compras de até R$ 80 mil e preferência em caso de empate com uma grande empresa. Finalizou que esses são benefícios que as MPEs devem utilizar para poder crescer e se estabelecerem.

DATA: 28/03/2012

PAINEL 1- DINAMIZAÇÃO DA ECONOMIA LOCAL E OPORTUNIDADES PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS.

A ministra Izabella Teixeira falou para prefeitos e Agentes de Desenvolvimento de todo Brasil e tratou de assuntos como Rio+ 20, coletas de lixo seletivo, fez uma convocação para a para a Conferencia Rio +20, que é a chance do Brasil mostrar suas qualidades e esta é a possibilidade do país crescer com desenvolvimento sustentável, colocou ainda que o Brasil é atualmente a sexta economia do mundo, que não somos mais um pais emergente, e que nossa economia está firmada no mundo, e com o evento que prevê debates sobre assuntos importantes como pequenos negócios, qualidade ambiental urbana e a erradicação da miséria já está se dando um grande passo para o Crescimento de forma igualitária de todos.
O debate continuou com o prefeito de Campo Grande Nelson Trad Filho, que colocou que trocas de experiências bem sucedidas são fatores que colaboram para dinamizar as economias locais, apontou também três eixos que precisam ser executados para que o gestor dinamize a economia local do seu município. 1- diagnóstico das necessidades; 2- troca de experiências bem sucedidas e 3- desburocratização e afirmou que não adianta diagnosticar e criar projetos se o município não viabilizar de forma rápida e fácil a realização dos pequenos negócios e dos empreendimentos individuais, participaram também da mesa o jornalista Luis Nassif, e o prefeito de Vitória João Coser, que pontuaram que além do aspecto ambiental que é de suma importância nos dias de hoje, colocaram que o Brasil cresce com o as MPEs, então é justo que se de atenção oportunidades a estas e que existam políticas que enfoquem sua melhoria, e crescimento cada vez maior, já que elas são responsáveis pelo crescimento do município.
Humberto Luís Ribeiro assinalou que o desenvolvimento econômico municipal se dá não somente em grandes projetos, mas também, e principalmente, pela abertura e fortalecimento das micro, pequenas e médias empresas que o empreendedorismo passou a ser pauta prioritária da política pública municipal. E que se pode verificar a consolidação de diversas atividades empresariais, em especial de pequeno porte, nas cidades de todo o país, fruto da nova geometria social brasileira. Os cidadãos pudem se abastecer melhor e usufruir de serviços e bem-estar em seus próprios municípios.

PAINEL 2- A GESTÃO PÚBLICA ALIADA DO EMPREENDEDORISMO.

O deputado federal Pedro Eugênio, definiu a importância dos administradores dos municípios para o desenvolvimento de pequenos negócios em uma cidade, colocando que a melhor coisa existente é uma prefeitura comprometida para identificar a qualidade dos produtos do seu município e aperfeiçoar os empreendimentos locais. O debate, moderado pelo prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, teve ainda a participação do diretor do BNDES, Guilherme Lacerda, e do senador do Paraná Roberto Requião, ele que afirmou que existem inúmeras medidas que os municípios podem adotar para consolidar a gestão pública e o empreendedorismo, e pontuou a grande importância de uma reforma econômica, pois as prefeituras, para apostarem pesado, precisam de outro quadro econômico, precisam da reforma econômica que tem que ser macro, pontuou também que eu há muito espaço para os prefeitos fazerem um trabalho diferenciado.
Pedro Eugênio fez a comparação de que hoje pode se encontrar prefeituras vizinhas onde uma está muito bem e há outra muito mal por questão de gestão. Eduardo Cury destacou que o conhecimento do cenário é determinante para o sucesso de um negócio, independentemente do tamanho do investimento que o microempreendedor tem que entender o universo onde estamos e para onde a economia vai para poder tomar suas decisões. E nas adversidade, possam se ter mais inovações. José Tarcísio da Silva finalizou afirmando que o debate foi importante para esclarecer e informar os gestores municipais e os cidadãos interessados que o Brasil padece muito de informação. A discussão foi valiosa para esclarecer os direitos e deveres do gestor público e também dos envolvidos no segmento da micro e pequena empresas.

DATA: 29/03/2012
PAINEL 3- QUALIDADE AMBIENTAL URBANA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

No painel o Ministro do STJ destacou a importância do crescimento urbano de forma ordenada, afirmou que o meio ambiente está diretamente ligado à dignidade das pessoas e alertou que o crescimento urbano pode causar mais entraves caso não seja feito de forma ordenada, que um dos grandes desafios dos prefeitos está no surgimento desordenado de favelas, muitas vezes em áreas de mananciais, pediu ainda que os administradores presentes a extinguisse o fato consumado, ignorando a existência de situações irregulares, e que isto é falta de civilidade.
O prefeito Márcio Lacerda disse que o pequeno empreendedor é uma peça importante na erradicação da miséria no País e na questão ambiental, que existe a necessidade dos empreendedores e dos agentes de desenvolvimento para tornar a sustentabilidade uma realidade, que anos atrás o tema sustentabilidade não estava na agenda de ninguém, mas que hoje é prioridade, e que é preciso cuidar dos indicadores sociais de forma sustentável.
Nabil Bonduki, falou que 85% da população ocupam 0,6% do território nacional, o que demonstra a necessidade de mudança imediata no modelo de desenvolvimento urbano, que o crescimento urbano horizontal e vertical associado à impermeabilização do solo são problemas grandes falou também das conseqüências do modelo de desenvolvimento que prioriza os automóveis, visto que hoje, 25% da área construída no País é de estacionamentos e garagens, que isso tem que ser mudado em nome de atitudes a favor da sustentabilidade ambiental.
O prefeito de Tanguá, Carlos Pereira lembrou que tudo acontece dentro dos municípios e destacou a necessidade de uma gestão qualificada e com força de vontade política por parte de todos os prefeitos. Que há vários anos se houve falar em erosão, perda em solo fértil na agricultura e umas várias outras questões.
O urbanista da prefeitura de Guarulhos Luís Henrique Zanetta falou que existe uma urgência para popularizar esses conhecimentos e cuidar pela continuidade dos projetos e propostas que envolvem o meio ambiente.
André Lima do SOS Mata Atlântica, alertou para as condições críticas de bacias hidrográficas importantes e lembrou que há regiões que possuem menos de 10% da vegetação que em casos assim, o abastecimento de água do município fica comprometida e afirmou que os piores quadros de preservação se encontram no Sudeste do Brasil e ao sul da Região Nordeste.
Ana Lúcia Ancona, diretora do Ministério do Meio Ambiente pontuou que as áreas verdes são um fator fundamental para a qualidade de vida das pessoas que elas prestam serviços ambientais, ecológicos, estéticos, sociais, culturais, psicológicos e educativos e que unir o desenvolvimento econômico com a preservação de meio ambiente não é apenas uma preocupação de gestores públicos que esta é a chave para um futuro sustentável e de qualidade.

PAINEL 4- INCLUSÃO PRODUTIVA E A GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA.

A ministra Tereza Campello pontuou que a atuação dos municípios é determinante para erradicação da miséria, e que as metas previstas para a erradicação da extrema pobreza e a geração de emprego e renda do Plano Brasil Sem Miséria só serão realizadas com a mobilização das cidades brasileiras. Disse ainda que o Governo sozinho, não é capaz de elaborar uma agenda específica para cada município. As soluções são diferenciadas e devem ser construídas conjuntamente com os gestores municipais, lembrou que a meta do Plano é beneficiar 16 milhões de brasileiros que vivem em situação de extrema pobreza.
O prefeito de Vitória João Coser reforçou que é lá na ponta que o município pode colaborar, fazendo a busca ativa, identificando as pessoas que ainda não estão incluídas. Que por meio de articulações, se pode contribuir para que todo brasileiro tenha o mínimo necessário.
Rodrigo Garcia destacou a importância de mapear as necessidades de cada região para direcionar as políticas e aumentar a eficiência do atendimento, segundo ele à espinha dorsal da inclusão produtiva está no comprometimento do Estado com a família e da família com o Estado.

CONCLUSÃO
No geral as fala dos palestrantes apontavam para a sensibilização dos municípios em relação as MPEs, que elas são as grandes produtoras de riquezas e há uma necessidade de que se de atenção para esse fator. Foi de grande valia conhecer experiências positivas e negativas do todo o Brasil, disseminar conhecimentos, instrumentos e trocar experiências de ações no tocante as MPEs e poder fazer deste modo um comparativo de como Apucarana está em relação aos outros municípios.
Ficou evidenciado na maioria das falas que o treinamento e orientação dos proprietários de micro e pequenas empresas é fundamental para a promoção do desenvolvimento econômico territorial, tendo por base, principalmente os pequenos negócio.
Nos debates, foram abordados temáticas que envolviam, meio ambiente, economia, política e principalmente aspectos relacionados as MPEs, como desoneração, simplificação tributária e estímulo ao empreendedorismo.