segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Apucarana realizará Feirão do Imposto

A - Apresentação

O Feirão do Imposto consiste em uma exposição em local público de produtos de consumo popular, destacando um a um qual o impacto no seu preço de vendas do custo tributário, demonstrando à população em geral quanto eles pagam de imposto naquele produto especificamente.

Além desse objetivo o Feirão do Imposto também tem exercido enorme contribuição institucional às entidades envolvidas. Ao movimento, seja ele em nível nacional, estadual ou municipal, contribui por ser mais um braço na luta pela criação ou manutenção do Primeiro Negócio de todos os empreendedores através da redução da carga tributária, além de exercer enorme poder de divulgação institucional apresentando à comunidade em geral, e principalmente ao poder público, um movimento sério, coeso, organizado, idealista e ao mesmo tempo muito pragmático.

B - Parceiros

O evento será realizado pelo Observatório Social de Apucarana (OSA), SICOOB, Associação Comercial de Apucarana (ACIA), FECEA, entidades destinadas à promoção e o empreendedorismo, dando condições de crescimento, sejam pela rede de relacionamento ou mesmo pela capacitação.

Dentre os objetivos empreendedores que norteiam o núcleo está a construção de uma sociedade mais igualitária com base nas relações éticas e na responsabilidade social.


C - Público Alvo

Pela abrangência deste projeto e sua importância no cenário nacional, torna-se público-alvo do Feirão todos os cidadãos brasileiros, esclarecendo-os sobre os tributos incidentes a produtos e que são responsáveis por boa parte do preço final levado ao consumidor.

D- Horário / Data/ Local.

O Feirão do Imposto de 2011, será realizado em Apucarana na;

FESTOQUE (Tropical Shopping )

07/09 - das 10horas às 22 horas

08/09 - das 14horas às 22 horas

09/09 - das 14horas às 22 horas

10/09 - das 10horas às 22 horas

11/09 - das 10horas às 20 horas

MOBILIZAÇÃO NACIONAL (Praça Rui Barbosa)

17/09 - das 9horas às 17horas.


Histórico

O Feirão do Imposto surgiu na cidade de Joinville (SC), através do Núcleo de Jovens Empresários da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij Jovem), que faz parte do Conselho Estadual de Jovens Empresários de Santa Catarina (Cejesc). A primeira edição do Feirão foi realizada na cidade em 2003 e ganhou proporção nacional através da Conaje, como iniciativa do Cejesc, o braço catarinense da instituição. Nesse ano, o projeto circulou na mídia especializada e também na aberta, chegando, indiretamente, a milhares de pessoas. Desde a primeira edição, o projeto conta com o apoio institucional do IBPT, responsável pelos cálculos e estimativas da carga tributária.

Relação trabalho x impostos

Na década de 1970, o trabalhador precisava destinar dois meses e 16 dias de trabalho para o pagamento de impostos, um dia a menos do que era necessário na década seguinte. Já na década de 1990, passaram a ser necessários três meses e 12 dias de trabalho para pagar os tributos do Governo e, no início dos anos 2000, esse tempo chegou a quatro meses e um dia. A cada dia que passa, a quantidade de dias trabalhados para pagar tributos só aumenta. Em 2007, eram 40% do comprometimento com a renda bruta, esse ano deverá ser de 40,82%. Segundo o Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)  nós precisamos trabalhar 149 dias por ano só para sustentar a carga tributária imposta pelos governos federal, estadual e municipal.

Cada classe social contribui com uma parcela de dias diferentes: classe baixa precisa trabalhar 142 dias por mês; a classe alta trabalha 152 dias e a classe média, 158 dias para sustentar os tributos cobrados no País, destinando 43,29% de sua renda bruta.


E a mordida no bolso do trabalhador começa antes mesmo que ele adquira um produto ou pague uma conta; começa quando ele recebe seu salário. Para um trabalhador que recebe R$2.000,00 por mês, há uma tributação de R$259,75, o que corresponde a 12,99% do ganho bruto mensal. Se o trabalhador for funcionário público, o Governo vai pagar mais R$33,00 sobre o salário; mas, se for funcionário da iniciativa privada com carteira assinada, o empregador terá que pagar ao Governo mais R$ 879,20 em impostos sobre o salário bruto de seu empregado, ou seja, 43,96% do ganho mensal. Dessa forma, um salário de R$2.000,00 vai gerar o Governo uma arrecadação de R$ 1.629,95, ou seja, 81,50% do salário pago ao trabalhador.

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